terça-feira, 30 de setembro de 2014

Há mulheres que existem para nos fazer sentir mal?

Todas as mulheres querem ter um corpo perfeito como aqueles que vemos nas revistas, é verdade que algumas exageram mas ninguém é perfeito e é obvio que o photoshop esconde um ou outro defeito mas a maioria das mulheres com um corpo perfeito numa revista, tem mesmo um corpo quase perfeito e trabalham para o ter, não para nos fazer sentir mal quando desfolhamos a Vogue mas sim para nos mostrar um ideal de beleza e saúde, e se o queremos adotar isso já uma escolha nossa. 

Magra, com curvas, cheiinha, baixa ou alta, uma mulher é bonita se ela se sentir bonita aos seus olhos e aos dos outros. Não adianta reclamar com os pneuzinhos se não sais do sofá! Isto é apenas um exemplo, há mulheres com pneuzinhos que se sentem bem assim e são bastante sensuais. O que eu quero dizer é que uma mulher deve sentir-se bem na sua mente, deve ser feliz com ela própria e antes de reclamar deve tomar uma atitude.
É obvio que há dias em que não acordamos na nossa melhor forma, os olhos cansados, o cabelo que não ficou como queríamos, uma borbulha ou um herpes chato, mas tudo se resolve. Quando acordamos com os olhos cansados podemos colocar um corretor de olheiras e trabalhar o sorriso por exemplo, se queres esconder um defeito, evidencia uma qualidade. Se tens barriguinha mas umas pernas incríveis, veste um vestido curto que não seja cintado por exemplo.

O exterior é muito importante para nos sentirmos bem, mas não podemos estar um espanto por fora e um trapo por dentro, há que trabalhar a mente, saber que antes de agradar os outros, temos de nos agradar a nós. Se tivermos de começar pelo exterior já é um grande passo, mas lembra-te que uma pessoa bonita por dentro atrai mais a longo prazo durante uma conversa, do que uma pessoa deslumbrante por fora que atrai no momento em que entra num baile , os dois juntos são o caminho para a perfeição da imperfeição feminina. Já dizia a Matinal “se eu não gostar de mim, quem gostará?”.

Há mulheres que existem para nos fazer ver que nos podemos sentir melhor. É só uma questão de dar a volta á questão. Se fores uma pessoa negativa e triste contigo, as raparigas lindas das revistas só te vão fazer sentir pior. Pelo contrário, se fores positiva e feliz contigo mesma, vais olhar para a Mila Kunis e experimentar a maquilhagem dos olhos, ou vais começar a ir mais vezes ao ginásio como a Claudia Vieira, ou vais querer ajudar os outros como a Angelina Jolie ou a Emma Watson, não para as imitar, mas sim porque elas te vão fazer querer melhorar algo.



Ana

sábado, 13 de setembro de 2014

Friends with benefits

A melhor relação amorosa é aquela em que se pode dizer e fazer tudo sem qualquer consequência. Essa relação não existe, há sempre coisas que não se devem dizer quando se gosta de alguém. Assim surge outro tipo de relação, uma relação que não é para qualquer um: amigos coloridos, em que os dois agem e pensam apenas com o cérebro. A relação que toda a gente quer e que poucos conseguem. De facto aqui só interessa a relação física e a amizade aberta, e essa também não pode ser uma qualquer, não acredito que consigas manter uma amizade colorida com um amigo de longa data, até porque sabem demasiada coisa um sobre o outro e já há muito sentimento. Na minha opinião, a cena ia acabar com alguém apaixonado ou então as coisas tornavam-se demasiado constrangedoras para os dois, e lá se vai uma amizade de anos.

Para uma amizade colorida funcionar, deve ser recente, alguém que conheces há pouco tempo e com quem houve atração das duas partes. A amizade pode vir antes ou depois da parte física, mas tem de vir, têm de se sentir á vontade um com o outro, poder falar de qualquer assunto, outras conquistas e outras paixões, defeitos e feitios, não pode haver ciume e deve haver uma relação de entreajuda para que os dois sintam que podem confiar um no outro, exatamente como com um amigo normal, mas com química. Neste tipo de relacionamento é necessário que os dois saibam controlar sentimentos e que sejam um bocadinho frios em relação a assuntos do coração, o que para algumas pessoas pode ser complicado e os planos podem dar para o torto.




Vendo bem, friends with benefits é só a melhor coisa que alguém pode ter, só tens coisas a aprender, treinas a tua destreza sexual sem vergonha de fazer alguma coisa mal, dás a tua opinião sobre o que nós raparigas gostamos, e ele dá-te a opinião em relação a rapazes. Quando te apetecer muito, tens sempre a quem ligar sem passares aquela imagem de oferecida. Tens um amigo do sexo oposto que sabes que vai ser sempre sincero contigo quando tiveres duvidas em relação a outro rapaz. Não te sentes na obrigação de dar alguma coisa em troca se não te apetece dar. Podes andar descabelada em casa e sem maquilhagem que ele nem vai ligar, ou vai mandar uma boquinha qualquer e tu manda-lo á merda sem problema nenhum. Basicamente é só diversão, sem discussão nem os dramas e ciume de uma relação comum, só há benefícios! 
Mas como nada no mundo é eterno e um dia tudo muda, é preciso saber quando parar. A partir do momento em que alguém começa uma relação seria, os dois devem acordar que não se vai passar mais nada alem de amizade, e o assunto tem de morrer ali, mais ninguém precisa de saber que se envolveram, foi um pacto entre os dois com o objetivo de ninguém sair magoado ou amargurado.


A maioria vai achar irreal e não vai acreditar que uma relação assim funcione, ou mesmo, que exista, mas eu acredito, porque também acredito que há pessoas capazes de controlar sentimentos. E se existem devem mesmo ser coloridas e saudáveis, onde só pode haver benefícios. Se um dia souber de alguém que foi feliz assim, eu conto a história.

Ana

domingo, 7 de setembro de 2014

Balada do desajeitado

Meninos desajeitados, é verdade, as meninas são umas burras e gostam mesmo é dos rebeldes românticos tipo Chuck Bass ou Klaus! Daqueles que as agarrem com vontade e sem medos, daqueles cheios de paleio que por mais que elas resistam conseguem sempre dar a volta. 
Por isso se gostas de alguém e és “acanhado-desajeitado” mas com muito amor para dar, atira-te de cabeça, sempre com um toque de romantismo. Ao mesmo tempo sê tu próprio e não penses se estás a fazer as coisas bem ou mal, fala com ela e fica a vontade, não deixes passar o tempo e as oportunidades, as coisas correm ao natural, faz o que realmente te apetece fazer, dá o primeiro, segundo ou terceiro passo, és só tu e ela, a partir daí ela pode ser só tua.
Se vires que não resultou, também não perdeste nada, pelo menos não vais dormir a pensar como seria se tivesses dado o primeiro passo, fizeste o que querias fazer.



Adoro a musica.

Ana

sábado, 6 de setembro de 2014

Re-volta

Estou revoltada. Gostava de acabar o curso e poder dizer que vou trabalhar para o meu país, mas neste momento é a ultima coisa que me passa pela cabeça, porque eu não quero sobreviver, gostava de aproveitar a independência que um emprego me dá para VIVER.

Todos os dias sei de alguém que emigra, há uma mãe que tem de ver o filho partir para longe, sujeitar-se a vê-lo uma ou duas vezes por ano, há um melhor amigo a chorar porque não vai puder estar com alguém com quem passou os melhores anos da sua vida, há um irmão a conter as lágrimas e com medo do que pode acontecer num país desconhecido. O futuro de Portugal está a emigrar, a dar o seu melhor noutro país, e se isto não muda, não vai haver renovação de gerações, não vai haver inovação, vai sobrar saudade de um país que tem tudo para dar certo, e é isso que eu não entendo, temos praias, temos cidades lindas, temos campo, temos sol, temos neve, temos tudo num só sítio, e não temos nada. Só queria que este país tivesse tanto para oferecer como têm os jovens inovadores, criativos e trabalhadores que saem de cá para dar o seu melhor lá. E eu sei que é para termos o melhor, mas para termos o melhor no futuro temos de deixar o melhor do presente, temos de ir sozinhos, deixar a família, amigos, namorados, o aconchego de casa para no final do mês ter outro “melhor” na carteira. Quando o meu dia chegar, quero chorar muito, vou chorar muito, vai-me custar tanto, e eu odeio despedidas mas quero ir e, apesar de tudo, continuar a pensar que o melhor vai estar cá e que vou voltar sempre para o meu lugar e para a minha gente, mesmo que o meu país não mereça. Senhor próximo ministro e presidente da Republica, espero encarecidamente que se ponham no nosso lugar e pensem nas gerações futuras porque estou a ver Portugal a morrer, e era uma pena se tal acontecesse porque nesse caso também deixa de haver presidentes, ministros e banqueiros para se pavonearem nos seus Porches.

Ana

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ficar só

Nesta fase a vida passa a correr, as mudanças acontecem e nem te apercebes, passas de uma relação de 5 anos para a eterna solteirona da noite para o dia, começas um curso, acabas o curso, pensas que se calhar está na altura de aproveitar o que não aproveitaste até agora, aproveitar o que a vida de solteira te oferece, as noites, as férias, os concertos que sempre quiseste ir, os amigos, os flertes, vais viajar, tens o teu emprego e a tua independência, e fechas o coração a outros amores, por receio ou porque simplesmente estas bem sozinha, mas o tempo passou e quando das por ti já estas nos 30, começas a ir a casamentos de amigos, tens um emprego estável que se calhar te ocupa a maior parte do tempo e nem te apercebes disso, os "sobrinhos" começam a nascer e a crescer e tu estás sozinha em casa, sem ninguém com quem sair porque os teus amigos estão com a família ou porque estás carregada de trabalho. Por mais que gostes de estar sozinha, de não ter de dar satisfações a ninguém, vai sempre faltar aquele aconchego no coração, aquela pessoa que te dá mimos quando chegas a casa chateada com o mundo, aquela mensagem de boa noite, aquela pessoa com quem discutes quando ninguém tem culpa e que mesmo assim atura as tuas neuras só porque gosta de ti. Nesta altura vais pensar se é melhor estar sozinha ou fingir para não estar sozinha. Não finjas, não saias por aí a apaixonar-te só porque tens medo de ficar sozinha, mas também não esperes que a vida te caia do céu, chuta o balde, se gostas de alguém mexe-te, pode acabar, pode não dar certo, mas por uns tempos funcionou e foste feliz, partilhaste a tua felicidade. Podes ficar sozinha com 35 anos mas tentaste e não vais passar a vida a pensar no "E se...".

Ana