quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Assunto/Jornalismo que já mete nojo

Por outro lado, se há assunto que me tira do sério, são as praxes. Não o assunto em si, mas sim o tipo de mediatismo em que se transformou. O que só nos mostra que em Portugal não se faz jornalismo a serio, especula-se, e os jornalistas armam-se em detetives para atrair telespectadores que gostam é de um bom drama. 

Apesar deste senhor ter expressado apenas a sua opinião, irritou-me profundamente! Vamos esclarecer aqui uma coisa, a tragédia do Meco foi realmente uma tragédia, mas não foi nenhum homicídio, podia ter acontecido com um grupo de amigos destrajados a passear na praia, e a noticia ia durar cerca de uma semana nas redes sociais. Se foi uma praxe? é capaz, mas não das praxes que se fazem aos caloiros no primeiro ano. Trata-se de um grupo formado para criar uma tradição e um seguimento, onde só entra quem realmente está interessado. São grupos formados por hierarquias, e para subir são submetidos a praxes é verdades, mas quem lá está é porque quer e gosta, isto está muito além das universidades e das praxes normais.  E já foi mau demais o que o sobrevivente passou, ainda estarem a fazer dele culpado é mau demais. Culpem o Poseidon!

Sou completamente a favor das praxes, das responsáveis, fui praxada e gostei, fui praxante e não gostei mas posso dizer que vi muita gente a entrar para o ensino superior de cabeça baixa, com vergonha de tudo e de todos e depois das praxes tranformaram-se em vozes da escola. 
Uma praxe bem feita só promove integração e amizades para a vida, só isso, é pouco, quase nada para alguém que vai viver pela primeira vez sozinho numa cidade desconhecida. Nota-se que este senhor não foi praxado, sofreu de bullying no secundário e não foi ás praxes do ensino superior porque teve medo, depois ficou assim, revoltado com o mundo.

Só me resta dizer que Portugal está repleto de jornalistas "grunhos e imbecis"! Já agora, também odeio o jornalismo que se faz na TVI e o Correio da manha, nunca acreditem nele, jurooo que só mente!

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